Sete pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal com a conclusão do inquérito policial referente à operação "Ergo Gennan", deflagrada em 17 de dezembro de 2019, que combateu a comercialização de suplementos alimentares falsificados no Sul de Minas.
Os envolvidos foram indiciados por crimes contra a propriedade da marca, falsificação de produto alimentício, importação fraudulenta, venda de mercadoria contrabandeada e associação criminosa, cujas penas máximas, somadas, chegam a 20 anos de prisão.
No curso da investigação, a PF periciou 163 produtos apreendidos, de inúmeras marcas, e diversos materiais usados para fabricação, sendo constatadas falsidade e adulteração de cinco tipos de produtos. Quatorze não possuíam autorização da Anvisa para comércio no território brasileiro; 13 tipos não obedeciam às normas da Agência para a venda no território nacional, notadamente no que diz respeito à rotulagem em língua portuguesa e sete produtos tinham laudo inconclusivo quanto aos componentes encontrados.
Durante a operação, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão temporária em investigação que apurou a fabricação ilegal de suplementos e posterior comercialização em lojas mantidas pelo grupo, nas cidades de Alfenas, Varginha, Lavras, Pouso Alegre e Poços de Caldas/MG e, também, no estado de São Paulo.
Quando do cumprimento dos mandados judiciais, em comércios e residências dos investigados, foi apreendida grande quantidade de material ilícito (suplementos alimentares, suplementos dietéticos, produtos terapêuticos e medicamentos fitoterápicos), produtos fracionados (em cápsulas e em pó), embalagens secundárias, rótulos, recipientes e outros materiais utilizados na fabricação ilegal.
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